segunda-feira, setembro 18, 2006

Asas perdidas

Perco penas das minhas asas;
Perco as asas dia a dia
Arranca-mas o vento, uivando,
Ou as palavras que me atacam
Desfazem-me o espírito, cegas,
Gritando-me que estou errado.

Já não posso voar nas alturas
Onde os sonhos são livres e claros
Onde os gritos e os berros se riem
Sem saber o que é o pecado
Ou até onde deixam ir os sorrisos.
Mas as asas são coisas de doidos...

Gonçalo Taipa Teixeira
10 de Agosto de 2003