sexta-feira, setembro 01, 2006

O tempo

Sopra, numa brisa pequena,
O tempo que a palha leva.
Sacode os girassóis contidos
Coreografando a monotonia
Com que os ponteiros escorregam.
Barulho intenso, sem ideias.
Leve caminhar, inteiro,
Que soa a desespero
Irrecuperável. Inevitável.
É o tempo que escoa,
Como um rolo compressor.

Gonçalo Taipa Teixeira
1 de Agosto de 2005