Salva-me
Leva-me daqui, vento frio que me aqueces a esperança. Ao ponto de a incinerares, talvez… leva-me, ou traz-me a Lua, que me puxa a noite. A ver se eu durmo.
Uns levam-me a vontade de cá ficar, massacram-me, torturam-me. Preferia que me arrancassem as unhas.
Outros assustam-me de morte, cedem os azares em ofertas maledicentes que me empurram para ti, vento gelado. Salva-me.
Já tentei chorar até secar, mas a sede leva-me sempre a melhor!... Também tentei distrair-me, mas o gelo nervoso acorda-me sempre!
Salva-me…
Gonçalo Taipa Teixeira
19 de Dezembro de 2001
Uns levam-me a vontade de cá ficar, massacram-me, torturam-me. Preferia que me arrancassem as unhas.
Outros assustam-me de morte, cedem os azares em ofertas maledicentes que me empurram para ti, vento gelado. Salva-me.
Já tentei chorar até secar, mas a sede leva-me sempre a melhor!... Também tentei distrair-me, mas o gelo nervoso acorda-me sempre!
Salva-me…
Gonçalo Taipa Teixeira
19 de Dezembro de 2001
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