Dez minutos
Faltam dez minutos...
Sem nada para fazer,
Os segundos gotejam, teimosos,
Sem pressa de morrer, acabados.
São horas que a memória inventa
Em dez minutos de chuva lenta.
E o vento que sopra com pressa,
Passa agora como uma brisa morna
Que arrasta o ponteiro de preguiça...
Dez minutos... a vida inteira...
Espero, pachorrento, em vôo baixo,
Que a vida passe depressa,
Nestes dez teimosos minutos...
Gonçalo Taipa Teixeira
20 de Novembro de 2002
Sem nada para fazer,
Os segundos gotejam, teimosos,
Sem pressa de morrer, acabados.
São horas que a memória inventa
Em dez minutos de chuva lenta.
E o vento que sopra com pressa,
Passa agora como uma brisa morna
Que arrasta o ponteiro de preguiça...
Dez minutos... a vida inteira...
Espero, pachorrento, em vôo baixo,
Que a vida passe depressa,
Nestes dez teimosos minutos...
Gonçalo Taipa Teixeira
20 de Novembro de 2002