O fim da brisa
Cercado por conversas, estou só.
Isolo-me voluntariamente, inconsciente.
O Mundo escurece, esconde-se da razão
Que noutra hora se impunha,
Num momento de brutas estrelas
Que violentam o escuro céu maçado,
No meio da modorra do espaço vazio.
Estou só. Abandonei-me, só.
Esqueci-me de quanto vento passou
Quanto vento sopra nesta brisa,
Aponta-me os caminhos supérfluos
Que me levam todos à mesma meta,
Ao vale em que tudo parou
E onde a solidão me invade o corpo.
Gonçalo Taipa Teixeira
9 de Novembro de 2003
Isolo-me voluntariamente, inconsciente.
O Mundo escurece, esconde-se da razão
Que noutra hora se impunha,
Num momento de brutas estrelas
Que violentam o escuro céu maçado,
No meio da modorra do espaço vazio.
Estou só. Abandonei-me, só.
Esqueci-me de quanto vento passou
Quanto vento sopra nesta brisa,
Aponta-me os caminhos supérfluos
Que me levam todos à mesma meta,
Ao vale em que tudo parou
E onde a solidão me invade o corpo.
Gonçalo Taipa Teixeira
9 de Novembro de 2003
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