Apodrece
Inerte, esgotado.
Músculo outrora teso,
Escapou à vontade viva
Do meu cérebro sem alma.
Olhos baços, sem côr,
Sem mãos que os limpem,
Agora que para nada servem.
Memórias perdidas, apagadas,
Sem propósito justo, inútil.
Apodrece já, a minha morte.
Nunca tardia, nem prematura.
Gonçalo Taipa Teixeira
12 de Agosto de 2005
Músculo outrora teso,
Escapou à vontade viva
Do meu cérebro sem alma.
Olhos baços, sem côr,
Sem mãos que os limpem,
Agora que para nada servem.
Memórias perdidas, apagadas,
Sem propósito justo, inútil.
Apodrece já, a minha morte.
Nunca tardia, nem prematura.
Gonçalo Taipa Teixeira
12 de Agosto de 2005
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