Ventos incoerentes
São partidas que o vento prega
Estas que o sonho inventa,
Sonho de um qualquer guardanapo
Em que um dia me perdi;
Incoerência de um relâmpago
Que o trovão apaga, surdo.
São miragens que a Lua esbanja
E a razão afoga, indecisa,
Sem que o Sol se imponha;
Impõe-se antes a brisa, o arrepio,
De um qualquer desvio
Que o mar não corrige.
Nem partidas nem miragens.
O vento muda a Lua, traz a brisa,
Chora a escolha,
Culpa a sua ausência,
Dura...
Incoerente.
Gonçalo Taipa Teixeira
12 de Agosto de 2004
Estas que o sonho inventa,
Sonho de um qualquer guardanapo
Em que um dia me perdi;
Incoerência de um relâmpago
Que o trovão apaga, surdo.
São miragens que a Lua esbanja
E a razão afoga, indecisa,
Sem que o Sol se imponha;
Impõe-se antes a brisa, o arrepio,
De um qualquer desvio
Que o mar não corrige.
Nem partidas nem miragens.
O vento muda a Lua, traz a brisa,
Chora a escolha,
Culpa a sua ausência,
Dura...
Incoerente.
Gonçalo Taipa Teixeira
12 de Agosto de 2004
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