quarta-feira, janeiro 11, 2006

Baboseiras

Caem aos trambolhões, as ideias,
Por mastigar, como nados-mortos
A quem a vida nunca fincou o dente.
São relâmpagos que a distância cala
Sem trovão que os reconheça;
São palavras sem papel, sem ouvido,
Sem memória que as guarde.

São ideias. Baboseiras.
Sem intelectualidade que as convença,
Sem idiota que as reclame,
Nascem mudas. Ninguém as sabe.

Gonçalo Taipa Teixeira
29 de Outubro de 2004