O sino, grande
Era um sino grande,
Ao vento calado, lá no alto,
No campanário pendurado.
Era pequena a igreja,
Do tamanho da aldeia, pequena,
Mas tinha um sino, grande.
Foram algumas colectas, muitas,
Mandaram fazer o sino;
Grande. Ouvissem as aldeias
Que os vizinhos tinham sino.
Muito barulho faria o dito, grande,
Mesmo que badalasse uma morte.
Foi muito o dinheiro, suado.
Nunca tal quantia vista por ali.
Tinha que ser grande, o sino,
Por tanto suor, enorme.
Custou caro, o sino, grande.
Mas para o badalo… não sobrou tostão!
Gonçalo Taipa Teixeira
29 de Outubro de 2004
Ao vento calado, lá no alto,
No campanário pendurado.
Era pequena a igreja,
Do tamanho da aldeia, pequena,
Mas tinha um sino, grande.
Foram algumas colectas, muitas,
Mandaram fazer o sino;
Grande. Ouvissem as aldeias
Que os vizinhos tinham sino.
Muito barulho faria o dito, grande,
Mesmo que badalasse uma morte.
Foi muito o dinheiro, suado.
Nunca tal quantia vista por ali.
Tinha que ser grande, o sino,
Por tanto suor, enorme.
Custou caro, o sino, grande.
Mas para o badalo… não sobrou tostão!
Gonçalo Taipa Teixeira
29 de Outubro de 2004
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