quinta-feira, abril 20, 2006

Linhas de um bêbado

Afogo-me nestas noites
Em espumas de bebidas inconstantes
Corro riscos, necessários
Vivo, sem me mexer
Vivo, porque duvido
Sou poeta, sou um bêbado
Sou alguém, sou um boneco
Na fuga, esqueci-me
Não sei sequer se fujo!
Serei eu, ou a caneta
Quem me ama nestas linhas...?

Gonçalo Taipa Teixeira
08 de Outubro de 1999